O presente artigo discute uma face da agricultura nacional pouco divulgada e explorada pela mídia. A agricultura moderna se deu às custas de um processo transformador o qual interferiu na forma de produzir e viver no e do campo; este conheceu os custos dos milagres da Revolução iniciada no Brasil na década de 1950. Esse processo foi responsável por transformar a produtividade nacional com recordes de safras, mas também provocou a degradação do ambiente e do trabalho no campo, além de interferir na produção, a qual foi voltada mercado exterior em detrimento do mercado interno com seus produtos desvalorizados e deixados a segundo plano. O trabalho busca articular a Revolução Verde ocorrida no período de modernização da agricultura com a divulgação cientifica dos passivos, ocorridas por essa em seus processos. Dessa forma, a pesquisa busca averiguar como são divulgados esses resultados, e o quanto são ocultadas informações claras acerca da Revolução Verde, se é informada somente uma parte, distorcida, dos efeitos benéficos da dita Revolução.